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Sem dúvida alguma o GP de Cingapura foi o mais bonito de todos os tempos, em pouco tempo teremos três ou quatro corridas noturnas na categoria, méritos de Bernie Ecclestone, mas o grande episódio da etapa esteve focado no pirulito da ferrari, aliás, na lambança que a equipe cometeu, a ferrari tinha tudo para sair de Cingapura como a grande favorita ao título do mundial de construtores.
Felipe Massa tinha tudo para sair de lá também como o grande favorito ao título de campeão mundial. O brasileiro até que fez sua parte; no sábado marcou o melhor tempo, largou bem, abriu uma certa vantagem sobre Hamilton, porém, a impiedosa Ferrari (leia-se equipe) conseguiu cometer o sexto erro com o mesmo piloto em apenas uma temporada, o primeiro aconteceu logo na primeira corrida (Austrália) e parecia ser um prelúdio do que ia acontecer ao longo do ano, os erros subseqüentes aconteceram em Mônaco, Canadá, Inglaterra e Hungria, isso para uma equipe que passou oito anos sem errar uma única corrida com M.Schumacher, aparenta uma certa decadência da equipe ou seria a competência de um diretor de equipe, afinal, Jean Todt voltou a aparecer nos corredores da equipe italiana, Domenicalli, sucessor de Todt, parece meio tenso e Montezemolo não está satisfeito com os resultados apresentados. O resumo da ópera é que o grande herói de Maranello é Felipe Massa, que com todas as dificuldades que encontrou, tanto nas pistas, quanto, e principalmente, nos erros da equipe, ainda é apontado como favorito na disputa do título. Méritos para Felipe, mas jamais sem esquecer que Lewis Hamilton tem um talento natural, e acima de tudo, sorte.
A Ferrari errou e muito, e por todos estes erros ela não merece ser campeã, mas Felipe merece.
A Fórmula Um é uma categoria onde os detalhes fazem toda a diferença, centésimos de segundo valem milhões de dólares, e erros não são admitidos.